Autoestima

Gente que (não) se ama: como anda sua autoestima?

Por Nara Maria Müller

Li um artigo que falava sobre a importância de se tirar férias e, para isso, a necessidade de saber delegar atribuições aos colegas de equipe. Segundo o autor, entre as desculpas utilizadas para adiar férias e folgas, o mais frequente é o fato das pessoas acreditarem que a empresa só está bem porque elas estão lá. Se você se identificou com esse argumento, portanto, saiba que não está sozinho!

Além de prejudicarem a própria saúde, pessoas que não tiram férias também não permitem o desenvolvimento de seus colegas ou subordinados. Assim como o excesso ou a escassez de humildade é prejudicial, uma “super” autoestima ou um baixíssimo grau de amor próprio também se torna nocivo às relações interpessoais, principalmente no ambiente de trabalho.

Sabe aquele alguém que vive se autodepreciando, cheio de crenças limitantes? Esse é o caso típico de quem sofre de baixa autoestima. É aquela pessoa que se acha feia, gorda, que tem cabelos cacheados/lisos demais, que nunca quer ir a uma festa “porque ninguém conversa com ela”, que nunca consegue um(a) namorado(a) legal… e por aí vão os exemplos.

 

BAIXA AUTOESTIMA, CONVIVÊNCIA DIFÍCIL

Tenho certeza de que você já se lembrou de uma ou mais pessoas que cabem direitinho nesse perfil. Talvez você próprio seja assim – e, se fizer uma análise mais aprofundada, perceberá que essas pessoas realmente têm poucos amigos e, em geral, perdem boas oportunidades de trabalho por conta de sua total falta de amor próprio.

 

AMOR PRÓPRIO NAS ALTURAS: UMA FACA DE DOIS GUMES

Por outro ângulo, não é difícil se lembrar de pessoas cuja autoestima beira a soberba, provocando humilhação entre seus pares e subordinados. É interessante como o amor próprio pode ser tão positivo e, ao mesmo tempo, tão devastador!

 

COMO LIDAR?

Em Coaching, procuramos incentivar as pessoas a encontrarem seus pontos positivos, suas qualidades mais nobres, e se desvencilharem das crenças desmotivadoras. Como já vimos, tudo começa pelo autoconhecimento, pela identificação dos seus valores e, finalmente, pelo reforço da autoconfiança.

É necessário, porém, cuidar para não exceder o nível máximo de autoestima. Isso por duas razões fundamentais:

1) para não prejudicar quem convive conosco, pessoal ou profissionalmente;

2) para que não ocorra o relatado no início deste artigo: por acreditar que “somente nós” temos capacidade de fazer tudo de melhor acontecer, não nos permitamos aproveitar momentos de lazer e descanso.

Permita-se amar a si próprio!

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