The CEO of Unlock Training, Nara Maria Muller is participating, as a volunteer for Pillar Nonprofit Network as an executive coach.
Nara has been participating on the weekly chats with social entrepreneurs at Innovation Works, downtown London, Ontario.
A fundadora da Unlock Training, Adm. Nara Maria Müller participa de programa voluntário orientando empreendedores sociais, em London – Ontário – Canadá.
Nara tem participado dos encontros semanais de empresários e futuros empreendedores sociais, pela Pillar Nonprofit Network, no espaço co-working: Innovation Works.
Nesses encontros, os empreendedores apresentam suas empresas, ou suas ideias e recebem feedbacks e sugestões, tanto dos coaches, quanto dos demais participantes.
Leia, abaixo, o texto sobre empreendedorismo social:
Empreendedorismo social: um negócio em torno do propósito
25 de novembro de 2017
O empreendedorismo social é uma tendência que vem ganhando força no mundo empresarial. Sua abordagem representa uma excelente alternativa para quem deseja abrir um negócio que faça a diferença na vida das pessoas. Trata-se, pois, de trabalhar com a clareza de um propósito maior – desejo cada vez mais evidenciado na sociedade contemporânea.
Como consultora e coach executiva, tenho ajudado vários profissionais que buscam melhores condições de trabalho. Entre eles, muitos almejam ter seus próprios negócios, enquanto outros já possuem empresas constituídas. E, a bem da verdade, empreender não é exclusividade de quem comanda a organização. É possível fazê-lo em diferentes níveis hierárquicos.
O empreendedorismo tem sido modernamente definido como a vontade e/ou capacidade de criar e realizar projetos. Ou seja, o empreendedor é o agente que busca criar novos negócios ou implementar mudanças em organizações já existentes.
Mas o que é empreendedorismo social?
Um empreendimento social é todo negócio cujo principal resultado seja seu impacto positivo no mundo ou em determinada comunidade. Ele pode ter ou não ter objetivos financeiros – mas precisa, necessariamente, ser sustentável.
O termo “empreendedorismo social” aparece na literatura desde a década de 1970. Entretanto, ganhou força a partir de 2005, com os trabalhos do norte-americano William Drayton. Fundador e CEO da organização internacional Ashoka, ele comanda outros três empreendimentos sociais, todos nos Estados Unidos. Drayton costuma dizer que não adianta dar o peixe, tampouco ensinar a pescar. É preciso ter certeza de que suas ações podem transformar a indústria do peixe.
A importância do empreendedorismo social
O mundo está cheio de problemas, especialmente no que diz respeito a pobreza, doenças e preservação do meio ambiente. Nesse contexto, o empreendedorismo social tem um papel fundamental. E, felizmente, há inúmeras pessoas, profissionais e organizações que pretendem deixar um legado positivo para o mundo. Eis alguns exemplos:
1) A organização carioca AdaptSurf, que ministra aulas de surf adaptadas a pessoas com deficiências físicas.
2) O programa gaúcho Vida Urgente, que visa a orientar crianças e jovens sobre a importância de ser consciente e evitar acidentes no trânsito.
3) A própria Ashoka, que orienta e financia projetos de empreendedorismo social pelo mundo, ajudando a formar líderes realizadores de mudanças.
4) O projeto Lead Young, constituído por um grupo de jovens de Rondônia para ajudar outros jovens a aprender inglês. Este projeto, inclusive, teve apoio da Ashoka.
Impacto social e ganho financeiro
Como dito no início deste artigo, o empreendedorismo social abarca negócios que causam impacto no mundo. Entretanto, não se pode pensar em empreendedorismo que não seja autossustentável. E mesmo um empreendimento de cunho social pode trazer ganhos financeiros aos seus gestores.
Precisamos eliminar aquelas que dizem “dinheiro não traz felicidade”, “dinheiro é sujo”, ou “dinheiro é a raiz de todos os males”. Afinal, todos precisamos de dinheiro para custear nossas vidas, necessidades e desejos.
Pronto para empreender com propósito?
Se você tem um empreendimento social ou pensa em criar algum, saiba que não está sozinho no mundo. Muitas empresas têm criado setores específicos com finalidades sociais, inclusive. Mas não se esqueça: é preciso planejamento e gestão para que seu negócio seja sustentável!
Para finalizar, trago dois exemplos de possíveis empreendimentos sociais:
1) um técnico de segurança que cria uma escola, conscientizando as pessoas sobre cuidados que devem ter para evitar acidentes domésticos.
2) uma empresa que institui um setor para trabalhar com comunidades carentes, ensinando técnicas de reciclagem ou desenvolvimento de lideranças.
Se você quiser saber mais sobre empreendedorismo social, entre em contato!