Você já ouviu falar nos sabotadores de uma carreira profissional? Opa! Quem são eles e onde estão? Você já deve ter ouvido afirmações como “Eu sabia que tal pessoa queria me puxar o tapete e tomar o meu lugar”, “Puxa, eu nunca deveria ter contado meus objetivos aos outros” ou “Minha mãe sempre disse que não se pode confiar em ninguém se você quiser alcançar seus objetivos e sonhos”. O mundo está cheio de sabotadores!
É verdade – eles estão em toda parte e muitos são, realmente, pessoas invejosas que já tentaram ou ainda tentarão puxar o seu tapete. Mas os piores sabotadores que encontrará pelo caminho estão dentro de você mesmo! Surpreso? Pois posso lhe assegurar que não haverá sabotadores externos capazes de destruir seus sonhos se você estiver no comando da sua vida, dos seus pensamentos e desejos.
Mas o que são esses sabotadores, então? São aqueles pensamentos negativos que temos a nosso respeito; sobre como e o que podemos/devemos fazer; ou sobre aquilo que devemos evitar. Aquela máxima no primeiro parágrafo desse texto (“Minha mãe sempre disse que não se pode confiar em ninguém…”) é uma dessas crenças limitantes que, com muita propriedade, se tornará um sabotador do nosso próprio desenvolvimento pessoal e profissional.
Então o que devo fazer para eliminar esses sabotadores? Se minha mãe disse, é verdade!
Ora, não vou aqui falar que sua mãe não está certa. Eu também sou mãe e também disse muitas coisas aos meus filhos, sempre na tentativa de protegê-los de qualquer mal. Mas é preciso aprender a filtrar até que ponto isso é uma verdade absoluta ou que pode ser vislumbrada de outra forma. Quando você não sai na chuva para não ficar doente, por exemplo. Sempre há uma possibilidade de contrair um resfriado se você se molhar na chuva. Mas, eventualmente, tomar um banho de chuva é inevitável, bastando que se adotem alguns cuidados posteriores – tomar um banho quentinho, vestir roupas e calçados secos, tomar um chazinho – e pronto: a ameaça do resfriado se foi.
A maioria de nossas crenças vem da infância, do que vivemos e aprendemos até aqui. E nem toda crença é ruim: há aquelas que nos impulsionam, como acreditar que se é bom em matemática ou em português; ou acreditar que sabemos cozinhar melhor do que nossos amigos. Essas crenças devem ser estimuladas e, quem sabe, farão parte das nossas possibilidades de carreira.
Quanto às crenças limitantes, essas dão um pouco mais de trabalho porque precisam ser reconhecidas, e suas origens devem ser descobertas para que as possamos eliminar. Um exemplo de crença limitante é a falta de autoconfiança para falar em público. Ah! Esse é o maior medo da humanidade, sabia? Por que será?
Quando crianças, ao aprendermos a falar – ainda de forma errada – vemos todos rindo ao nosso redor. Depois, vamos à escola e, ao respondermos algo que não esteja absolutamente certo, nossos colegas riem de nós; nosso professor, muitas vezes, nos repreende ou ironiza. Pouco a pouco, vamos perdendo a coragem de falar em público, sentimos medo – e esse medo se torna uma crença limitante em nossas vidas. Falar em público se transforma na pior coisa do mundo! E por isso podemos perder boas oportunidades na vida, sobretudo em nossa carreira.
É possível curar-se dessas crenças limitantes? É claro que sim! A primeira dica nesse sentido é escrever uma lista de coisas nas quais você acredita – as boas e as ruins.